21 de fev. de 2009
Isso, prevaricado leitor, é um romance policial. Descarte-o depois de ler, se só os clássicos lhe apetecem. Ou guarde-o, se lhe interessar relê-lo. Acontece que temos um criminoso, um mocinho, um romance e um crime. Com sangue, dor e tudo o mais que um crime pede. Não é um crime premeditado, mas também não é bala perdida. É crime acontecido, acontecendo, inevitável. Cabe a você, decepcionado leitor, descobrir o crime, o criminoso, o mocinho e o romance. Eles se mesclam numa história chata, repetitiva. O crime não é um fato, não é um acontecimento. O crime, desistente leitor, é viver.
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